Se seus braços encobertos pelo áspero tecido me abraçam inconvenientes...
A perdoe, ela não faz por mal!
Se sua volúpia minuciosa atira-se entre o espaço envolvente que nos compete...
A perdoe, ela não faz por mal!
Se o modesto frigir de sua boca entreaberta faz regalar qualquer interesse...
A perdoe, ela não faz por mal!
Se seu intelígivel peso reconforta-se sobre seu suntuoso colo acolhedor...
A perdoe, ela não faz por mal!
Se no voo solar suas rédeas encantadas rebatem contra o vento...
A perdoe, ela não faz por mal!
Se sua vastidão pomposa provoca a distancia que faz calar...
A perdoe, ela não faz por mal!
Se no caminho do beijo ela se põe sinuosa numa vontade não intencional...
A perdoe, ela não faz por mal! (Jean Ramalho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário