quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vozeamento da alma

E nesses desencontros impetuosos quase sangrentos, me encontro da maneira mais sublime... Nada em mim cala, não sou silêncio. Sou voz, voraz... Em mim algo grita... E mesmo que as vezes uma fala balbuciada, velada entre o vento teime em sair de forma frígida e calar a alma, tenho em mim a verdadeira imensidão, aquela que de dentro pra fora nos coloca em êxtase por simplesmente viver. Que me desculpem os cálidos calafrios poéticos que rondam por aí! Sou voz, sou amor que fala, que grita, que pede. (Jean Ramalho)