Que extravasa, me transforma,
e domina o centro do meu eu.
Vontade de sair sem rumo.
Curvas retas, ruas tortas,
Vontade de despir-me.
Da objurgação subjugada,
que reprime minhas vontades mais profundas.
Vontade de fugir no tempo.
Esvair-me em versos,
que reflitam a mais sublime busca.
Vontade de sentir.
O sentimento mais sucinto,
que reduza toda a dor de uma alma ferida.
Vontade de comer.
Num apetite voraz,
devorar o revés de uma vontade obstruída.
Vontade de viver.
Sem o pudor putrefato,
que escraviza nossas próprias vontades. (Jean Ramalho)
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