E assim,
luz e escuridão,
frio e solidão,
paz sem mansidão
se completam.
No nascer frígido
no aparato íntegro
na camada mais profunda,
me faço, desfaço, refaço
me componho, me recomponho.
Sou cinzas, sou pó, sou carne.
Sou pranto, ardor infame.
E de tudo, renasço, apenas.
Num paradoxo vital,
sou força plena,
vontade extrema.
Sou alma, paz e coração.
(Jean Ramalho)
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