domingo, 21 de abril de 2013

Solidão a dois


E assim, nessa noite melódica
nessa bravura incansável
Somos dois, na eminência de um.

Par em disparo, caso ao acaso
vibrante pensar.

Na essência da noite, amor de cinema
Som de Caetano, perfume de flor

Notas telepáticas, sons inebriantes
Tom sobre tom, ausência de cor

Celestiando a janela, voz de verão
adeus ou saudação? Encanto voou

Pra que esperar? Encontro e desencontro
suave partir, início da dor

Volta, vem cá, pra aquecer o colchão
pra brindar o amor, invadir coração. (Jean Ramalho)





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